As brincadeiras e os brinquedos têm um papel muito importante no desenvolvimento intelectual, social, físico, mental, etc. da criança. É através deles que a criança:
- Aprende a compreender e a se apropriar de sua realidade;
- Entende melhor o mundo e a si mesma;
- Simboliza as angústias que se passam com ela;
- Repete as alegrias e tristezas que vivencia.
Os brinquedos que fazem parte do universo infantil são transformados pela criança no que ela quiser, por exemplo, um “carrinho de madeira” pode ser num momento o carrinho de madeira e num outro momento um carro supersônico. Por isso o brinquedo é considerado uma ponte do imaginário da criança, em que ela externaliza suas criações e emoções.
Para que isso aconteça, a criança TEM que ter tempo para brincar e não arranjar esse tempo. A vida dela é completamente diferente da do adulto, ela precisa de um espaço, não só físico, mas também entre os seus afazeres (escola, cursos extras) para brincar e assim organizar da melhor forma que conseguir tudo o que se passa com ela (interiormente e exteriormente).
Os pais e professores devem resgatar as brincadeiras tradicionais e jogos verbais com as crianças, pois essas brincadeiras são muito ricas e proporcionam um desenvolvimento cognitivo através da linguagem oral.
Também é importante ressaltar que as brincadeiras em grupo auxiliam no desenvolvimento social da criança, em que ela aprende a lidar com o outro, com as diferenças, com o ganhar e o perder e isso tudo vai criando uma base para a criança enfrentar o mundo quando for adulta.
Resumindo, a infância é a fase mais importante para o desenvolvimento cognitivo do indivíduo e os brinquedos e brincadeiras fazem parte obrigatória desse desenvolvimento. Portanto, não deixe que seu filho ou aluno perca essa fase.
Pensem nisso!!!
Com amor, Mariana
“Brincadeiras de Criança”
Brincadeiras de criança, como é bom assim brincar.
Mas, só quem entrar na roda, vai poder aqui pular.
Pular corda, cabra-cega, salvar lata e tem pião.
Mãe da rua e pular cela. Não é bom soltar balão.
Pega-pega, duro ou mole, morto-vivo e amarelinha.
De boneca ou bicicleta. Vai montar uma casinha.
Mão esquerda, mão direita; minhas mãos eu vou cruzar.
E uma pomba pequenina, vai surgir para voar.
Fecho os olhos e em silêncio. Uso a imaginação.
– Sou um príncipe ou princesa. Lobo mau, eu não sou não.
O pé esquerdo, o pé direito; os meus pés eu vou cruzar.
E num giro, um rodopio, quase tonto eu vou ficar.
Bata as palmas bem mais forte, giro e meio e vai-se ao chão.
Num só pé agachadinho, vai subindo com atenção.
Venha andar no seu carrinho, meio giro em rolimã.
Esconder-se dos amigos, do irmão ou da irmã.
Vou jogar minha peteca, quem pegar, cante a canção.
Dessa roda eu vou saindo, segurando a sua mão.
(Moses Adam)